Zé da Fiel não se cala sobre crise absurda no Corinthians
O Corinthians vive um momento bastante delicado em seus bastidores, fruto de uma crise política que parece não ter fim. Com Augusto Melo afastado do cargo e Osmar Stabile como presidente interino, o futuro do Todo Poderoso Timão virou uma grande incógnita.
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A torcida não se calou e fez um protesto barulhento na última terça-feira (3). Os Alvinegros invadiram o Parque São Jorge e lacraram o portão, como protesto, alegando que a má istração fez com que o clube fosse fechado.

Stabile em entrevista após ocupação. O presidente interino acatou uma das cobranças da Fiel
O ato das correntes no portão foi simbólico, mas uma reivindicação surtiu efeito. Isso porque Stabile proibiu a entrada de empresários no CT da Base do Corinthians, situação que estava na pauta de cobranças da Fiel.
Mas, a indignação não para na torcida. Uma cria vitoriosa e talentosa do Coringão não se calou e soltou o desabafo. Zé Elias, volante que atuou na década de 90 com o Manto Sagrado e Preto e Branco, não poupou críticas ao Clube e de certa forma apoiou o ato dos corinthianos que ocuparam a sede, no Tatuapé.
Zé Elias acredita que ocupação foi um grito de “basta”
“Eles (torcedores) são os verdadeiros donos simbólicos do Corinthians. Isso daí é um basta. É um basta de ser tratado como palhaço. É assim que a maioria dos dirigentes trataram os torcedores do Corinthians. É muito forte isso. Os torcedores estão dizendo: “Basta, já deu””, afirmou o ex-jogador e atual comentarista da ESPN.
“Agora vamos ver se eles, que estão lá dentro, realmente entenderam o recado. Se eles vão continuar prejudicando o clube. Em toda essa história, o maior prejudicado é a instituição Corinthians”, completou.
Ídolo não esqueceu lambança de gestões adas no Timão

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O Zé da Fiel também não deixou de alfinetar as antigas gestões, não ficando apenas nos erros de Augusto Melo: “Os torcedores fazem todo mês por paixão, pagando a vaquinha para pagar o estádio. São coisas que o Andrés não pagou, que o Roberto não pagou, que o Mário Gobbi não pagou, que o Duílio não pagou”.