O que o Fluminense precisa fazer para reduzir a distância para times europeus no Super Mundial de Clubes
A derrota do Fluminense por 4 a 0 para o Manchester City na final do Mundial de Clubes de 2023 expôs a grande disparidade entre o futebol sul-americano e o europeu, especialmente nos aspectos técnico, físico e estrutural. A diferença ficou evidente diante da superioridade do time inglês.
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Apesar da histórica conquista da Libertadores, em 2023, o Tricolor não conseguiu competir de igual para igual com o campeão europeu. A goleada evidenciou as fragilidades do time e mostrou a necessidade de mudanças no modelo de jogo e na preparação da equipe.
O estilo ofensivo de Fernando Diniz encantou na América do Sul, mas foi ineficaz diante do City. Com a estreia no Super Mundial em 2025, agora com Renato Gaúcho, contra o Borussia Dortmund, o clube tem nova chance de se destacar, desde que aprenda com os erros e reformule seu projeto.
Análise da derrota: o que faltou ao Fluminense?
O Manchester City entrou em campo com uma rotação muito acima. A pressão na saída de bola e a velocidade de recomposição neutralizaram o estilo cadenciado de posse do Fluminense. Após 25 minutos, o Fluminense já não conseguia acompanhar o ritmo.
O gol sofrido aos 40 segundos mostrou nervosismo e um erro técnico de Marcelo. O segundo gol, contra de Nino, nasceu de novo da pressão no setor defensivo. Contra equipes de elite mundial, erros mínimos são fatais.
As opções para reagir eram limitadas. A base do time contava com jogadores experientes (Marcelo, Felipe Melo, Ganso), mas com dificuldade de competir fisicamente com um adversário no auge atlético e técnico.

Elenco do Fluminense no Mundial 2023. Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC
O que fazer agora: como o Fluminense pode reduzir essa distância
A média de idade do time que enfrentou o City era alta. Para 2025, já houve mudanças com a saída de nomes como Felipe Melo e Marcelo. Mas é necessário investir em jogadores mais jovens, com margem de crescimento, como Serna e Bernal.
Jogadores como Arias e Ganso são base sólida. Cano, se estiver recuperado, será fundamental — mas precisa de e com mais mobilidade ao redor.
Na zaga, com a saída de Nino e Felipe Melo, o time conta agora com Thiago Silva, que, apesar da idade, se manteve de alto nível técnico e físico. Em relação aos volantes, a saída de André deixou um buraco. A aposta é em nomes como Facundo Bernal e Hércules.

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O Fluminense enfrentará Borussia Dortmund, Ulsan HD e Mamelodi Sundowns no Grupo F. Todos os três têm estilos e características distintas. O Dortmund joga em velocidade, com Guirassy como matador. Estudar cada time a fundo e adaptar o plano de jogo a cada confronto será essencial.