Copa do Mundo e Copa América como ferramentas
O Brasil planeja utilizar a Copa do Mundo Feminina como ferramenta de impulsionamento, para promover a igualdade de gênero e o desenvolvimento do futebol feminino. Uma grande questão desse plano é o aumento do investimento no futebol feminino, desde a base até o profissional.
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Um bom exemplo disto é a Copa América, que teve sua primeira edição realizada no Brasil, e o torneio desde então serve como classificatório para a Copa do Mundo Feminina e para os Jogos Olímpicos. A edição de 2025 contará com 10 seleções participantes, filiadas à CONMEBOL; que são: Equador, Argentina, Bolívia, Brasil (atual campeão), Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai, e Venezuela.
O maior vencedor do torneio é o Brasil, que vai em busca de manter sua hegemonia no continente. A competição desempenha um papel crucial na promoção e no crescimento do futebol feminino na América do Sul, ajudando a consolidar a estrutura do esporte e incentivando investimentos em infraestrutura, treinamento e competições de base.

Seleção Feminina. Foto: Rafael Vieira/AGIF
Estratégia para o futebol feminino
Em 2023, o Ministério do Esporte criou a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, visando ressaltar a importância do apoio financeiro para programas de desenvolvimento de talentos, treinamento e capacitação de mulheres nas diferentes áreas de atuação do futebol, promoção da inclusão e empoderamento de mulheres em cargos de liderança no futebol, em federações, clubes e organizações esportivas.
“Não existe outro caminho para a humanidade se não formos tratados como iguais, não fazendo a discriminação que é feita hoje junto às mulheres em muitas atividades, inclusive no esporte. Uma coisa importante é que nós estamos assinando um decreto para estabelecer a estratégia do esporte feminino, do futebol feminino”, afirmou Lula.
Muitas conquistas e ações já foram realizadas. A estratégia pretende ser um legado do futebol feminino antes mesmo da Copa do Mundo, que será sediada pelo Brasil; com ações voltadas para o fomento do esporte de base, ando pelo incentivo a mais profissionais da área como técnicas e juízas, até a realização de campeonatos regionais, nacionais e mundiais.

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Diagnóstico do futebol feminino no país
De acordo com o texto da estratégia, apenas 19,2% das atletas possuem vínculo profissional, enquanto 4,9% têm contrato de trabalho temporário e 1,2% contrato de formação. Outro fator importante é que 47,9% das jogadoras não recebem qualquer valor, seja a título de salário ou algum tipo de ajuda de custo.