Investimento ainda não é suficiente na modalidade
O Campeonato é a principal competição nacional do futebol feminino, representando a elite do esporte no país. O torneio tem atraído muitos olhares e investimentos de clubes e atletas, visto que se tornou uma vitrine para a ascensão do esporte na modalidade feminina no Brasil. Nesta edição de 2025, o campeonato iniciou em março, com previsão de término para o mês de setembro, e contará com 16 equipes na elite em busca do título.
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Apesar da evolução, investimento e aceitação da modalidade feminina, as atletas ainda encontram muitos dilemas para serem solucionados; desde a diferença em números de investimento, visibilidade, aceitação do público e o preconceito, ainda lidam com a problemática questão quando o assunto é onde irão mandar seus jogos.
Com o início do Campeonato Brasileiro Feminino A-1, a questão de onde mandar os jogos se torna uma questão relevante para os 16 times que estão participando da disputa, oito equipes terão mais de uma opção de estádio para mandar seus jogos e apenas seis times possuem um local definitivo, sendo três deles a casa oficial do clube na modalidade masculina.

Entrevista jogadora Cristiane. Foto: Marlon Costa/AGIF
Cristiane aborda dificuldade enfrentadas por jogadoras
Foram realizadas alterações no investimento, nas regras e na estrutura dos clubes, nesta sétima temporada do Campeonato Brasileiro Feminino, desde a obrigatoriedade para times da elite nacional; até mesmo a questão das transmissões dos jogos em acordo firmado entre CBF e Globo, a emissora ficou com a exclusividade da transmissão dos amistosos da Seleção, por exemplo.
O interesse da emissora na modalidade feminina se deve a um recente levantamento realizado pela Fifa, onde foi constatado que o Brasil registrou o segundo maior público do mundo entre os campeonatos nacionais na temporada 2023/24. O Brasileirão A-1 continuará sendo exibido pela Globo. No total, serão exibidas até 44 partidas no canal fechado e 10 na TV aberta, visando aumentar a visibilidade da modalidade.
Em entrevista exclusiva ao Lance! no Especial Dia da Mulher, Cristiane, jogadora do Flamengo, abordou os desafios que as atletas ainda enfrentam e aconselhou a nova geração. “Acredito que a gente ainda tem alguns desafios consideráveis dentro da modalidade. Nem todas as equipes possuem uma estrutura adequada e muitas atletas não conseguem expressar suas opiniões sobre melhorias no ambiente do futebol”, afirmou Cristiane.

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Confira onde cada time joga:
- 3B da Amazônia – Arena da Amazônia e Campo da Colina;
- América-MG – Indefinido e Estádio Independência (em jogos importantes);
- Bahia – Indefinido;
- Bragantino – Estádio Nabi Abi Chedid e Estádio Prefeito Gabriel Marques da Silva (Santana de Parnaíba);
- Corinthians – Estádio Fazendinha e Neo Química Arena;
- Cruzeiro – Arena Gregorão (Contagem) e Estádio Municipal Castor Cifuentes (Nova Lima);
- Ferroviária – Estádio Fonte Luminosa;
- Flamengo – Estádio Luso Brasileiro;
- Fluminense – Estádio Moça Bonita;
- Grêmio – CT Hélio Dourado (Eldorado do Sul) e Arena do Grêmio (em decisões);
- Internacional – Sesc Protásio Alves;
- Juventude – Estádio Montanha dos Vinhedos (Bento Gonçalves) e Alfredo Jaconi;
- Palmeiras – Arena Barueri;
- Real Brasília – Estádio Defelê (Vila Planalto) e Bezerrão;
- São Paulo – Indefinido e Morumbis (em decisões);
- Sport – Ilha do Retiro.