Tricolor vai virar SAF? Casares explica
O São Paulo entra em campo apenas no dia 12 de junho, por conta da parada da Data FIFA, o próximo compromisso do Tricolor acontece diante do Vasco, pela 12ª rodada do Brasileirão Betano, no Morumbis.
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Entretanto, vale lembrar que tal partida também antecederá uma pausa, já que o futebol vai paralisar as atividades por conta do Super Mundial de Clubes. Ou seja, o SPFC terá um tempo importante para ajustes e treinamentos que turbine a equipe de Luis Zubeldía para a temporada.
O Clube da Fé vive dilemas em sua istração, precisando solucionar problemas de caixa, bem como equilibrar suas investidas no mercado da bola. Neste contexto, surge um debate que há tempos paira no único Tricampeão Mundial de Clubes do futebol brasileiro: O Tricolor vai virar SAF?
Julio Casares, presidente do Soberano entrou no assunto novamente, porém com mais detalhes sobre o que pensa a respeito de tal movimentação. Em entrevista ao programa Alt Tabet, do Canal Uol, o dirigente afirmou que é uma tendência.
Por que a SAF é uma tendência do São Paulo?
“A SAF não é um milagre, mas acredito que o melhor modelo é algo que priorize a gestão do futebol. Não posso dizer que o SPFC vai virar uma SAF pura, mas é uma tendência que se não tiver algum acordo empresarial, ele vai competir menos. Os clubes, mesmo os que não item SAF, e o SPFC tem essa resistência, tem que pensar no modelo empresarial se não vai ficar para trás”, iniciou.

Evangelos Marinakis pode invetir forte na base do São Paulo não sendo fechado – Foto: Michael Regan/Getty Images
Para explicar como a SAF pode ser importante, ele detalhou como funcionaria o acordo com Evangelos Marinakis, magnata grego que despertou interesse em investir na base de Cotia: “Eu acredito que o São Paulo e qualquer outro clube tem que ter parcerias cada vez mais empresarias. Se é SAF ou outro modelo, vamos pensar. Hoje existe um novo mercado que precisa ter dinheiro: o jogador que vale muito hoje é aquele garoto de 17 a 22 anos”.
Foco está na base, explica o presidente
“Esse jogador (da base) tem sócio invisível que não põe dinheiro: 20% da família, 10% do empresário. Eu vendi o Beraldo e eu tinha 60% só dele, ele já veio fatiado”, completou, dando mais detalhes sobre como o modelo pode ser benéfico para as categorias formadoras.

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Para finalizar, o presidente expôs vantagens de um possível acordo com Marinakis: “Quero um sócio que me ponha dinheiro e o grego não só tem dinheiro, como tem plataforma esportiva, eu vou ter uma porta para a Europa muito mais rápida. Agora, tem que ter muito critério e jamais é vender ativo da base. É um acordo de valor operacional. Vou ter alguém que me coloca dinheiro e, quando eu vender o jogador, ele vai ter o percentual dele”.